LINHAÇA: ALIADA DA SAÚDE

A linhaça é considerada um alimento funcional, ou seja, que contém além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas, gorduras e fibras), Ômega 3 e Ômega 6 (ácidos graxos poliinsaturados), lignamas (fitoestrógenos), vitaminas A, E, B1 e B6, potássio, magnésio, fósforo, cálcio, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio, elementos que podem fortalecer o sistema imunológico, reduzir o colesterol total e o LDL, diminuindo o risco de doenças coronarianas, combater os sintomas da menopausa e TPM, auxiliar no controle da glicemia, diminuindo o risco de diabetes e a reduzir o envelhecimento celular.

Existem dois tipos de linhaça: a marrom e a dourada, as quais podem ser encontradas na forma de semente, farinha, óleo ou cápsulas.
 
A linhaça marrom, nativa da região mediterânea, cultivada com o uso de agrotóxicos, já está adaptada ao solo brasileiro e ao clima quente e úmido. Apresenta casca um pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes.

A linhaça dourada, cresce em clima mais frio, cultivada de forma orgânica, é geralmente importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave.

Dicas de Consumo: Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal. Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las levemente em um liquidificador. Guardar em pote bem fechado, de preferência de vidro opaco, no refrigerador, e ao abrigo da luz por até três dias. Na rotina alimentar a linhaça (semente, farinha ou óleo) pode ser adicionada a iogurtes, saladas, sucos e vitaminas, usada em receitas de pães, bolos, tortas e massas em geral, para aumentar a quantidade de fibras. Também pode ser utilizada no último cozimento do feijão ou sopa.

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