CREATINA: O QUE É E PARA QUE SERVE

A creatina, diferente do que muitos pensam, é uma amina (e não aminoácido) sintetizada pelo corpo a partir de dois aminoácidos: glicina e arginina. Ela também pode ser obtida através da alimentação (peixes e carne vermelha) ou pela suplementação.

A creatina é utilizada pelo organismo para fornecer energia durante os exercícios físicos intensos e de curta duração, também conhecidos como atividades de explosão. Desse modo, a creatina está envolvida nos processos de síntese e ressíntese do ATP (primeira fonte de energia que o organismo utiliza durante o exercício), aumentando os estoques de ATP. A creatina também é muito conhecida por auxiliar na redução de danos à musculatura ao reduzir a fadiga, possibilitando aumentar a intensidade do treino e favorecer a hipertrofia muscular.

Após ter os seus benefícios comprovados para a melhoria dos exercícios físicos e músculos, a creatina tem sido estudada para outros fins. De acordo com um estudo publicado pela Universidade da Califórnia, a creatina ajudar a prevenir doenças como Parkinson, Huntington e Alzheimer, bem como, a preservar a massa muscular em idosos. Isso porque existe uma grande quantidade de creatina nas células cerebrais e quando essa quantidade está deficiente, alguns distúrbios neurológicos podem aparecer.


Sugestão de Consumo

Recomenda-se utilizar o suplemento de creatina no pós-treino, já que tem efeito cumulativo e não agudo, e seus benefícios ocorrem quando a creatina atinge o músculo.

A quantidade recomendada de creatina varia de acordo com o estado de saúde de cada indivíduo. Geralmente no caso de atletas a orientação varia entre 2 e 3 gramas ao dia.

O consumo da creatina deve seguir a orientação de um médico ou nutricionista. Após 90 dias de uso contínuo, a orientação é realizar uma pausa de um mês para evitar que o organismo cesse a produção da substância.

Assim como todo alimento ou suplemento quando consumido em excesso, a creatina também pode acarretar danos para o organismo, principalmente para o fígado e rins, se o seu consumo não for moderado e não seguir as recomendações do médico ou do nutricionista. No entanto, vale lembrar que esse é um dos suplementos mais estudados pela comunidade científica e, atualmente, é considerado pelos maiores pesquisadores da área uma substância segura.vale lembrar que esse é um dos suplementos mais estudados pela comunidade científica e, atualmente, é considerado pelos maiores pesquisadores da área uma substância segura.

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